terça-feira, 8 de dezembro de 2009
GUSTAVE FLAUBERT
Gustave Flaubert - nasceu em Ruão no dia 12 de dezembro de 1821 e morreu no dia 08 de maio de 1880 em Croisset - escritor francês considerado um dos maiores escritores ocidentais.
Resultado de cinco anos de trabalho, seu romande de estréia, Madame Bovary, é uma dura depreciaçao dos valores burgueses. Segundo alguns críticos conservadores, Falubert ridicularizou sua própria condição social. Mas como a sua lentidão em produzir levou mesmo um crítico a afirmar que ele "era dotado para escrever".
"O coração é uma riqueza que nãos e vende e não se compra. O coração é uma riqueza que se dá."
FIÓDOR DOSTOIÉVSKI
Fiódor Mikhailovich Dostoiésvki nasceu no dia 11 de novembro de 821 em Moscou e morreu no dia 9 de fevereiro de 1881 - escritor russo considerado um dos maiores romancistas da literatura russa e um dos mais inovadores artistas de todos os tempos. Tido como fundador do existencialismo, mais frequentemente por Notas do Subterrâneo, descrito por Walter Kaufmann como a "melhor proposta para existencialismo já escrita".
Sua obra Crime e Castigo foi publicada em 1866, considerada por muitos como uma das obras mais famosas da literatura mundial.
Seu último romance Os Irmãos Karamazov, foi considerado por Sigmund Freud como o melhor romance já escrito.
"A falta de liberdade não consiste jamais em estar segregado, e sim estar em promiscuidade, pois o suplício inenarrável é não pode estar sozinho."
BERTOLD BRECHT
Bertold Brecht: Nasceu em Ausburg em 10 de fevereiro de 1898 e morreu em 14 de agosto de 1956 em Berlim. Foi um destacado dramaturgo,poeta e encenador alemão do século XX. Seus trabalhos artísticos e teóricos influenciaram profundamente o teatro contemporâneo, tornando-se mundialmente conhecido a partir das apresentações de sua companhia o Berliner Esemble realizadas em Paris durante os anos de 1954 e 1955. No final dos anos 20 torna-se marxista, vivendo intenso período das mobilizações da República de Weimar, desenvolvendo o seu teatro épico.
"Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são imprescindíveis"
WALT WHITMAN
Walt Whitman: O Poeta da América
Walt Whitman, morto em 1892, foi um dos maiores poetas da Améica e considerado um bardo a serviço da democracia. Ninguém como ele até então enalteceu, com versos soberbos, o regime dos Estados Unidos da América, além de ter iniciado a emancipação da literatura de seu País do costume de imita os europeus.
"Esta manhã, antes do alvorecer, subi numa colina para admirar o céu povoado, e disse à minha alma: Quando abarcamos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?
E a minha alma disse: Não, uma vez alcançados esses mundos prosseguiremos no caminho".
terça-feira, 3 de novembro de 2009
LIVROS RAROS III
LIVROS RAROS II
LIVROS RAROS I
MOMENTO REFLEXÃO II
Franz Kafka
Franz Kafka (1883-1924), escritor tcheco de língua alemã. É considerado um dos principais escritores de literatura moderna. Sua obra retrata as ansiedades e a alienação do homem do século XX.
Kafka nasceu em Praga (03/07/1883), cidade que pertencia ao império austro-húngaro, filho de um comerciante judeu muito abastado, cresceu sob as influências de três culturas: a judia, a tcheca e a alemã.
Na adolescência, declara-se socialista e ateu. Participa de reuniões com grupos anarquistas e, no fim da vida, engaja-se no movimento sionista. Cursa Direito em Praga, formando-se em 1906. Passa a trabalhar em companhias de seguros e, em paralelo, dedica-se à Literatura. Em 1917, é obrigado a afastar-se do trabalho devido à tuberculose. A maior parte das suas obras foram publicadas postumamente.
Fez parte, junto com outros escritores da época, da chamada Escola de Praga. Esse movimento era basicamente uma maneira de criação artística alicerçada em uma grande atração pelo realismo, uma inclinação à metafísica e uma síntese entre uma racional lucidez e um forte traço irônico. Além do realismo, seu estilo é marcado pela crueza e pelo detalhamento com que descreve situações incomuns – como em O Processo , de 1925, cujo personagem principal é preso, julgado e executado por um crime que desconhece. Em seus livros, é constante o confronto entre os personagens e o poder das instituições, demonstrando a impotência e a fragilidade do ser humano. Escreve ainda A Metamorfose (1916) e O Castelo (1926).
"Quem possui a faculdade de ver a beleza, não envelhece."
"O tempo é teu capital; tens de o saber utilizar. Perder tempo é estragar a vida."
"Só podia encontrar a felicidade se conseguisse subverter o mundo para o fazer entrar no verdadeiro, no puro, no imutável."
"A única coisa que temos de respeitar, porque ela nos une, é a língua."
"Um livro deve ser o machado que quebra o mar gelado em nós."
Momento Poesia IV
A Esperança (Augusto dos Anjos)
A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença.
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.
Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?
Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva-te a Crença de fanal bendito,
Salve-te a glória no futuro - avança!
E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da Morte a me bradar; descansa!
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
MOMENTO REFLEXÃO I
Einstein nasceu na Alemanha no ano de 1879. Ele foi físico e matemático e até hoje é conhecido pela sua genialidade.
Com sua Teoria da Relatividade mudou o pensamento da humanidade a respeito de tempo e espaço. Esta foi apresentada por ele no ano de 1905, sendo reapresentada com mais informações no ano de 1915. A partir daí, soube-se que era possível criar uma potente arma nuclear.
Em 1921, esta notável figura recebeu o Prêmio Nobel de Física ao explanar sua teoria quântica, que apresentava esclarecimentos sobre o efeito fotoelétrico.
Este brilhante físico e matemático era de origem judia, e, como todo povo judeu, ele foi perseguido pelos nazistas; contudo, ele conseguiu deixar a Alemanha, passando primeiramente pela Inglaterra, e, posteriormente, estabeleceu sua moradia nos Estados Unidos, onde se naturalizou cidadão americano.
Einstein entristeceu-se profundamente ao ver as conseqüências desastrosas da bomba nuclear, e, uma semana antes de sua morte, relatou este fato em uma carta escrita a Bertrand Russel, onde pedia que seu nome fosse colocado numa petição onde clamava para que a produção de armas nucleares fosse abandona.
Este grande homem, que tanto contribuiu com sua genialidade, passou os últimos anos de sua vida em busca de uma teoria onde pudesse trabalhar ao mesmo tempo com matemática e com as leis da Física. Contudo, sua busca não pôde ser concluída, pois, em 1955, o mundo perdeu este cientista de cérebro brilhante.
"A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro".
Momento Poesia III
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
MOMENTO POESIA II
MOMENTO POESIA
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
LIVRO: BATE-PAPO COM O ALÉM
LIVRO: A OBSESSÃO E SUAS MÁSCARAS
LIVRO: AS PROFECIAS DE VICTOR HUGO
LIVRO: AÇÃO E REAÇÃO
terça-feira, 20 de outubro de 2009
LIVRO: GETÚLIO VARGAS
LIVRO: A REPÚBLICA
LIVRO: O ENIGMA DO QUATRO
LIVRO: CAMINHOS SAGRADOS
COLEÇÃO DE FRANS KRAJCBERG
Com essa certeza, as educadoras Renata Sant’Anna e Valquíria Prates mostram a importância de inserir a arte no cotidiano das crianças. E lançam, pela Editora Paulinas, uma coleção de livros sobre a produção de artistas contemporâneos brasileiros. A série apresenta Frans Krajcberg, um artista que mora numa árvore, como muitos meninos sonham. Suas obras são um alerta para a nossa realidade. Ele quer salvar as florestas do Brasil.
Duas coleção seminovas em bom estado de conservação
Valor: R$ 20,00 cada uma
domingo, 18 de outubro de 2009
LIVRO: CONSELHOS DO TAROT DAS BRUXAS E DOS MAGOS
ESOTÉRICO
Livro de Manú, Maudie Chiarini
Neste livro você encontrará mensagens e conselhos das 30 cartas que compõem o Tarot das Bruxas e doos Magos.
Apresentam uma a uma ou combinadas com mais uma, elas poderão ajudar na resolução de problemas e situações que não conseguimos controlar.
O principal objetivo dessas mensagens é levar o leitor, através de reflexão, a procurar dentro de si mesmo, respostas para problemas que o afligem no momento.
Editora Berkana, 2003
Livro seminovo em bom estado
R$: 8,50
LIVRO: BACIA DAS ALMAS
LITERATURA BRASILEIRA
Livro de Luiz Antônio de Assis Brasil, abrange o séc.XX, cobrindo um período que se estende até os últimos anos da década de 30. A ação transcorre na fazenda Santa Flora e em Agraclara, sede do município do qual a figura central do relato, o Coronel Trajano, é prefeito. Ainda que por meio da corrupção e da violência, Trajano desfruta do mando político. Já seu filho Gonçalo, seguidor de Plínio Salgado, fracassa em todas as iniciativas, não lhe bastando o dinheiro e a força para se assegurar no comando. É esta desigualdade que configura a versão da história sulina que subjaz no romance: a geração positivista, que foi responsável pelo exercício da autoridade e do arbítrio no Estado desde sua fundação, com a instalação da República, produz uma descedência simultaneamente incapaz e doentia.
Editora Mercado Aberto, 2000, 5ª ed.
Livro seminovo em bom estado.
Preço: R$ 18,00
Temos ainda de Luiz Antônio de Assis Brasil: O Pintor de Retratos no valor de R$ 18,00
LIVRO: POR QUE OS HOMENS MENTEM E A MULHERES CHORAM?
AUTO-AJUDA
Este livro de Allan & Bárbara Pease é uma oportunidade para você eliminar um pouco do sofrimento, da angústica e da confusão da sua vida, aprendendo a se mover no labirinto dos relacionamentos e a identificar pistas escorregadias, curvas traçoeiras e becos sem saída.
Com base em pesquisas e estudos científicos, os autores de "Por que os homens fazem sexo e a mulheres fazem amor?" - que vendeu mais de 6 milhões de exemplares - explicam o comportamento sempre imprevisível do "outro sexo".
De forma declarada e bem-humorada, eles respondem às nossas principais dúvidas e apresentam soluções práticas para tornar a convivência entre homens e mulheres mais prazerosa.
Editora Sextante, 2003, 7ª edição.
Livro em perfeito estado de conservação
Preço: R$ 16,50
MOMENTO CULTURAL - O QUE É SEBO?
Existem algumas versões a respeito, uma delas diz que no tempo em que não havia luz elétrica as pessoas liam à luz de velas. As velas, naquele tempo, erma feitas de gordura, de sebo. Conforme iam derretendo, acabavam sujando os livros que ficavam engordurados.
Outra versão: dizem que os estudantes e leitores vorazes por livros, iam a todos os lugares com os livros embaixo do braço e acabavam por torná-los sujos e ensebados. Por isso, os alfarrabistas, vendedores de livros velhos, ficaram conhecidos no Brasil como caga-sebos, e com o tempo a livraria que negocia usados ganhou o nome de SEBO, que não muito lá elogioso.
SEBO: é o nome popular dado às livrarias que compram, vendem e/ou trocam livros usados. O preço dos livros vendidos são geralmente mais baixos, com exceção de livros raros, autografados, primeiras edicações, os que levam encardenações de luxo, que podem ter custo mais elevado por seu valor histórico.
ALFARRABISTA: Nome dado ao comerciante de Sebos.
É isto aí, um momento cultural do Sebo Dom Quixote.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Um ideia que deu certo
O Sebo Dom Quixote surgiu da simples ideia entre duas pessoas que não sabiam o que fazer com tantos livros que tinham em casa. Muitos já lidos, outros para serem lidos daqui algum tempo; outros velhos e embolorados; outros riscados e guardados sem utilidade nenhuma. Todos, os coitados, atirados em uma estante, pegando um pouco de sol, mas quem gostava deles mesmo eram as traças. Com o decorrer do tempo esta ideia foi amadurecendo e os personagens da história, em meio a uma reforma, fizeram um canto para montar uma loja onde pudessem colocar todos os livros já usados. Os amigos souberam da ideia e começaram a doar livros. E mais e mais livros vieram. CD's, Fitas de VHS, Discos de Vinil, coleções de selos, Revistas. E o nome? Entre várias pesquisas, foi decidido o nome "Dom Quixote", uma homenagem ao visionário andante, que depois de muito ler, saiu mundo a fora com seu imaginário, seguido de seu fiel amigo Sancho Pança.Esta não é uma história fictícia, mas real, entre duas pessoas que sonham que o mundo e as pessoas mudam através dos livros, não importam sejam eles velhos, usados, carcomidos pelo tempo, riscados, manuseados, mas o que importa é que a leitura e a literatura agora tem um lugar muito especial, onde estão guardados relíquias e até mesmo novidades em termos de livros usados e seminovos: O SEBO DOM QUiXOTE.
Ele está situado na Rua Zeca Netto, 650 em Camaquã/RR - Fone: (51)3671-5212
Proprietários João Batista Borges e Tuli Borges
Os estudiosos da obra de Cervantes referem como pontos essenciais presentes no seu trabalho, a profunda critica à sociedade da época e a diversão associada à mesma, procurando divertir, talvez a primeira das reacções que Cervantes procurava. Exemplo desta afirmação encontra-se no seguinte: “esta Dulcineia del Toboso, tantas vezes nesta história referida, dizem que teve melhor mão para salgar porcos que outra mulher alguma de toda a mancha”. As caricaturas do séc. XVII e XVIII pegam sempre em D. Quixote como tipo caracterizador do ridículo e do grotesco, carente de sentido, provocador de riso, na sua demência guerreira. A partir do séc. XVIII e XIX começam a surgir outras interpretações: a justiça, a fidelidade amorosa, a nobreza, serão alguns elementos constitutivos desses ideais. Estas vertentes sobrevivem até aos nossos dias e fizeram com que o nosso protagonista surja umas vezes como herói outras como louco. A obra é muito espanhola pelo realismo das cenas que descreve, pelos tipos genuinamente nacionais que apresenta, pelas figuras que faz mover. No seu livro todos os que o lêem podem identificar-se com as personagens e suas aventuras, permitindo que cada geração o cunhe e o interprete à sua imagem, atribuindo-lhe ideias novas que não pertenceram ao tempo em que o autor viveu e que concerteza o espantariam. D. Quixote lutou contra gigantes e feiticeiros e exércitos inimigos criados pela sua imaginação. Os leitores têm vindo a criar dentro dele tristezas, pensamentos, reacções contra a chata realidade das coisas que nunca existiram senão na mente dos críticos que a pouco e pouco foram juntando à bagagem de D. Quixote mais esses apêndices. De facto, por mais exactas que sejam as descrições de Cervantes a respeito das figuras centrais da história, muitos são os pormenores deixados à liberdade de imaginação do leitor. Exemplo desta ideia temos a figura que nos surgiu imediatamente de D. Quixote, a imagem de um cavaleiro magro com uma bacia de barbeiro na cabeça e montado num cavalo todo ele pele e ossos, pileca alongada e estendida, tão descarnado e tão magro, tão tísico “(…) que mostrava bem a descoberto quão avisada e propriamente lhe fora posto o nome de Rocinante (…)”. ”A idade do nosso fidalgo rasava os cinquenta anos. Era de compleição rija, seco de carnes, enxuto de rosto (…). E o que primeiro fez foi limpar umas armas que haviam sido dos seus bisavós, que, cobertas de ferrugem e cheias de mofo, estavam havia longos séculos postas e esquecidas a um canto. Limpou-as e reparou-as o melhor que pôde (…) “. D. Quixote tem inspirado milhares de livros, contos, novelas. No entanto a sua personagem central tem conseguido resistir à acção do tempo, surgindo como vencedora no confronto com gigantes e monstros, animando a nossa imaginação. | |||
Dom Quixote de La Mancha
O nosso cavaleiro veste uma velha armadura, pertença dos seus ancestrais, convida o seu vizinho Sancho Pança (prometendo-lhe, que se fosse seu fiel escuteiro, este lhe daria o governo de uma ilha), monta o seu cavalo, que baptiza com o nome de Rocinante, e transforma-se no Dom Quixote. Cavaleiro, escudeiro, cavalo e burrico, partem em busca de aventuras, salvando e protegendo fracos e oprimidos, donzelas em perigo e tantos outros injustiçados. Os feitos que esperava realizar, dedicou-os por antecipação, à donzela Dulcinéia del Toboso, na verdade, uma simples camponesa da região em que ele vivia, mas que na sua prodigiosa fantasia de doido era a mais digna das damas. Tudo tão irreal quanto o demais.
Durante as suas aventuras, Sancho Pança, tenta inutilmente incutir em D. Quixote algum principio de realidade, isto porque durante todo o tempo o cavaleiro oscila em melancólicos sonhos.
D. Quixote é visto como um louco, de quem as pessoas zombam e ridicularizam. Tem, no entanto, momentos em que é sábio, filósofo e poeta, de um mundo que o reprime, que zomba dele, que o humilha, não reconhecendo a sua bondade infinita e o seu desejo incansável e extraordinário de salvar o mundo.
A história continua, quando um amigo seu, disfarçado de cavaleiro, propõe-lhe um dueto, cujo oponente que fôr vencido terá que obedecer ao vencedor.
D. Quixote perde e, como pagamento, o cavaleiro vencedor exige-lhe que deixe a vida de cavaleiro andante e que volte para casa. No caminho começa a idealizar uma vida amena e tranquila no campo, onde ele e o seu amigo Sancho viveriam à moda de pastores ao lado das suas “Dulcinéias”. Mas felizmente recupera-se da sanidade e poucos dias depois morre.
Há muitas passagens no livro que merecem ser visitadas, entre as quais se distingue o seu encontro com os moinhos de vento, confundidos com gigantes e a qual transpomos seguidamente:
“- A aventura nos vai guiando melhor as coisas do que pudéramos desejar; ali estão, amigo Sancho Pança, trinta desaforados gigantes, ou pouco mais, a quem penso combater e tirar-lhes, a todos, as vidas, e com cujos despojos começaremos a enriquecer; será boa guerra, pois é grande serviço prestado a deus o de extirpar tão má semente da face da terra.
- Que gigantes? - Inquiriu Sancho Pança.- Aqueles que vês ali, com grandes braços - respondeu-lhe o amo; - alguns há que os têm de quase duas léguas.
Com certeza não eram gigantes que o cavaleiro da triste figura mostrava ao seu fiel escudeiro Sancho Pança, eram moinhos de vento! (…)”.