quinta-feira, 22 de outubro de 2009
MOMENTO POESIA II
MOMENTO POESIA
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
LIVRO: BATE-PAPO COM O ALÉM
LIVRO: A OBSESSÃO E SUAS MÁSCARAS
LIVRO: AS PROFECIAS DE VICTOR HUGO
LIVRO: AÇÃO E REAÇÃO
terça-feira, 20 de outubro de 2009
LIVRO: GETÚLIO VARGAS
LIVRO: A REPÚBLICA
LIVRO: O ENIGMA DO QUATRO
LIVRO: CAMINHOS SAGRADOS
COLEÇÃO DE FRANS KRAJCBERG
Com essa certeza, as educadoras Renata Sant’Anna e Valquíria Prates mostram a importância de inserir a arte no cotidiano das crianças. E lançam, pela Editora Paulinas, uma coleção de livros sobre a produção de artistas contemporâneos brasileiros. A série apresenta Frans Krajcberg, um artista que mora numa árvore, como muitos meninos sonham. Suas obras são um alerta para a nossa realidade. Ele quer salvar as florestas do Brasil.
Duas coleção seminovas em bom estado de conservação
Valor: R$ 20,00 cada uma
domingo, 18 de outubro de 2009
LIVRO: CONSELHOS DO TAROT DAS BRUXAS E DOS MAGOS
ESOTÉRICO
Livro de Manú, Maudie Chiarini
Neste livro você encontrará mensagens e conselhos das 30 cartas que compõem o Tarot das Bruxas e doos Magos.
Apresentam uma a uma ou combinadas com mais uma, elas poderão ajudar na resolução de problemas e situações que não conseguimos controlar.
O principal objetivo dessas mensagens é levar o leitor, através de reflexão, a procurar dentro de si mesmo, respostas para problemas que o afligem no momento.
Editora Berkana, 2003
Livro seminovo em bom estado
R$: 8,50
LIVRO: BACIA DAS ALMAS
LITERATURA BRASILEIRA
Livro de Luiz Antônio de Assis Brasil, abrange o séc.XX, cobrindo um período que se estende até os últimos anos da década de 30. A ação transcorre na fazenda Santa Flora e em Agraclara, sede do município do qual a figura central do relato, o Coronel Trajano, é prefeito. Ainda que por meio da corrupção e da violência, Trajano desfruta do mando político. Já seu filho Gonçalo, seguidor de Plínio Salgado, fracassa em todas as iniciativas, não lhe bastando o dinheiro e a força para se assegurar no comando. É esta desigualdade que configura a versão da história sulina que subjaz no romance: a geração positivista, que foi responsável pelo exercício da autoridade e do arbítrio no Estado desde sua fundação, com a instalação da República, produz uma descedência simultaneamente incapaz e doentia.
Editora Mercado Aberto, 2000, 5ª ed.
Livro seminovo em bom estado.
Preço: R$ 18,00
Temos ainda de Luiz Antônio de Assis Brasil: O Pintor de Retratos no valor de R$ 18,00
LIVRO: POR QUE OS HOMENS MENTEM E A MULHERES CHORAM?
AUTO-AJUDA
Este livro de Allan & Bárbara Pease é uma oportunidade para você eliminar um pouco do sofrimento, da angústica e da confusão da sua vida, aprendendo a se mover no labirinto dos relacionamentos e a identificar pistas escorregadias, curvas traçoeiras e becos sem saída.
Com base em pesquisas e estudos científicos, os autores de "Por que os homens fazem sexo e a mulheres fazem amor?" - que vendeu mais de 6 milhões de exemplares - explicam o comportamento sempre imprevisível do "outro sexo".
De forma declarada e bem-humorada, eles respondem às nossas principais dúvidas e apresentam soluções práticas para tornar a convivência entre homens e mulheres mais prazerosa.
Editora Sextante, 2003, 7ª edição.
Livro em perfeito estado de conservação
Preço: R$ 16,50
MOMENTO CULTURAL - O QUE É SEBO?
Existem algumas versões a respeito, uma delas diz que no tempo em que não havia luz elétrica as pessoas liam à luz de velas. As velas, naquele tempo, erma feitas de gordura, de sebo. Conforme iam derretendo, acabavam sujando os livros que ficavam engordurados.
Outra versão: dizem que os estudantes e leitores vorazes por livros, iam a todos os lugares com os livros embaixo do braço e acabavam por torná-los sujos e ensebados. Por isso, os alfarrabistas, vendedores de livros velhos, ficaram conhecidos no Brasil como caga-sebos, e com o tempo a livraria que negocia usados ganhou o nome de SEBO, que não muito lá elogioso.
SEBO: é o nome popular dado às livrarias que compram, vendem e/ou trocam livros usados. O preço dos livros vendidos são geralmente mais baixos, com exceção de livros raros, autografados, primeiras edicações, os que levam encardenações de luxo, que podem ter custo mais elevado por seu valor histórico.
ALFARRABISTA: Nome dado ao comerciante de Sebos.
É isto aí, um momento cultural do Sebo Dom Quixote.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Um ideia que deu certo
O Sebo Dom Quixote surgiu da simples ideia entre duas pessoas que não sabiam o que fazer com tantos livros que tinham em casa. Muitos já lidos, outros para serem lidos daqui algum tempo; outros velhos e embolorados; outros riscados e guardados sem utilidade nenhuma. Todos, os coitados, atirados em uma estante, pegando um pouco de sol, mas quem gostava deles mesmo eram as traças. Com o decorrer do tempo esta ideia foi amadurecendo e os personagens da história, em meio a uma reforma, fizeram um canto para montar uma loja onde pudessem colocar todos os livros já usados. Os amigos souberam da ideia e começaram a doar livros. E mais e mais livros vieram. CD's, Fitas de VHS, Discos de Vinil, coleções de selos, Revistas. E o nome? Entre várias pesquisas, foi decidido o nome "Dom Quixote", uma homenagem ao visionário andante, que depois de muito ler, saiu mundo a fora com seu imaginário, seguido de seu fiel amigo Sancho Pança.Esta não é uma história fictícia, mas real, entre duas pessoas que sonham que o mundo e as pessoas mudam através dos livros, não importam sejam eles velhos, usados, carcomidos pelo tempo, riscados, manuseados, mas o que importa é que a leitura e a literatura agora tem um lugar muito especial, onde estão guardados relíquias e até mesmo novidades em termos de livros usados e seminovos: O SEBO DOM QUiXOTE.
Ele está situado na Rua Zeca Netto, 650 em Camaquã/RR - Fone: (51)3671-5212
Proprietários João Batista Borges e Tuli Borges
Os estudiosos da obra de Cervantes referem como pontos essenciais presentes no seu trabalho, a profunda critica à sociedade da época e a diversão associada à mesma, procurando divertir, talvez a primeira das reacções que Cervantes procurava. Exemplo desta afirmação encontra-se no seguinte: “esta Dulcineia del Toboso, tantas vezes nesta história referida, dizem que teve melhor mão para salgar porcos que outra mulher alguma de toda a mancha”. As caricaturas do séc. XVII e XVIII pegam sempre em D. Quixote como tipo caracterizador do ridículo e do grotesco, carente de sentido, provocador de riso, na sua demência guerreira. A partir do séc. XVIII e XIX começam a surgir outras interpretações: a justiça, a fidelidade amorosa, a nobreza, serão alguns elementos constitutivos desses ideais. Estas vertentes sobrevivem até aos nossos dias e fizeram com que o nosso protagonista surja umas vezes como herói outras como louco. A obra é muito espanhola pelo realismo das cenas que descreve, pelos tipos genuinamente nacionais que apresenta, pelas figuras que faz mover. No seu livro todos os que o lêem podem identificar-se com as personagens e suas aventuras, permitindo que cada geração o cunhe e o interprete à sua imagem, atribuindo-lhe ideias novas que não pertenceram ao tempo em que o autor viveu e que concerteza o espantariam. D. Quixote lutou contra gigantes e feiticeiros e exércitos inimigos criados pela sua imaginação. Os leitores têm vindo a criar dentro dele tristezas, pensamentos, reacções contra a chata realidade das coisas que nunca existiram senão na mente dos críticos que a pouco e pouco foram juntando à bagagem de D. Quixote mais esses apêndices. De facto, por mais exactas que sejam as descrições de Cervantes a respeito das figuras centrais da história, muitos são os pormenores deixados à liberdade de imaginação do leitor. Exemplo desta ideia temos a figura que nos surgiu imediatamente de D. Quixote, a imagem de um cavaleiro magro com uma bacia de barbeiro na cabeça e montado num cavalo todo ele pele e ossos, pileca alongada e estendida, tão descarnado e tão magro, tão tísico “(…) que mostrava bem a descoberto quão avisada e propriamente lhe fora posto o nome de Rocinante (…)”. ”A idade do nosso fidalgo rasava os cinquenta anos. Era de compleição rija, seco de carnes, enxuto de rosto (…). E o que primeiro fez foi limpar umas armas que haviam sido dos seus bisavós, que, cobertas de ferrugem e cheias de mofo, estavam havia longos séculos postas e esquecidas a um canto. Limpou-as e reparou-as o melhor que pôde (…) “. D. Quixote tem inspirado milhares de livros, contos, novelas. No entanto a sua personagem central tem conseguido resistir à acção do tempo, surgindo como vencedora no confronto com gigantes e monstros, animando a nossa imaginação. | |||
Dom Quixote de La Mancha
O nosso cavaleiro veste uma velha armadura, pertença dos seus ancestrais, convida o seu vizinho Sancho Pança (prometendo-lhe, que se fosse seu fiel escuteiro, este lhe daria o governo de uma ilha), monta o seu cavalo, que baptiza com o nome de Rocinante, e transforma-se no Dom Quixote. Cavaleiro, escudeiro, cavalo e burrico, partem em busca de aventuras, salvando e protegendo fracos e oprimidos, donzelas em perigo e tantos outros injustiçados. Os feitos que esperava realizar, dedicou-os por antecipação, à donzela Dulcinéia del Toboso, na verdade, uma simples camponesa da região em que ele vivia, mas que na sua prodigiosa fantasia de doido era a mais digna das damas. Tudo tão irreal quanto o demais.
Durante as suas aventuras, Sancho Pança, tenta inutilmente incutir em D. Quixote algum principio de realidade, isto porque durante todo o tempo o cavaleiro oscila em melancólicos sonhos.
D. Quixote é visto como um louco, de quem as pessoas zombam e ridicularizam. Tem, no entanto, momentos em que é sábio, filósofo e poeta, de um mundo que o reprime, que zomba dele, que o humilha, não reconhecendo a sua bondade infinita e o seu desejo incansável e extraordinário de salvar o mundo.
A história continua, quando um amigo seu, disfarçado de cavaleiro, propõe-lhe um dueto, cujo oponente que fôr vencido terá que obedecer ao vencedor.
D. Quixote perde e, como pagamento, o cavaleiro vencedor exige-lhe que deixe a vida de cavaleiro andante e que volte para casa. No caminho começa a idealizar uma vida amena e tranquila no campo, onde ele e o seu amigo Sancho viveriam à moda de pastores ao lado das suas “Dulcinéias”. Mas felizmente recupera-se da sanidade e poucos dias depois morre.
Há muitas passagens no livro que merecem ser visitadas, entre as quais se distingue o seu encontro com os moinhos de vento, confundidos com gigantes e a qual transpomos seguidamente:
“- A aventura nos vai guiando melhor as coisas do que pudéramos desejar; ali estão, amigo Sancho Pança, trinta desaforados gigantes, ou pouco mais, a quem penso combater e tirar-lhes, a todos, as vidas, e com cujos despojos começaremos a enriquecer; será boa guerra, pois é grande serviço prestado a deus o de extirpar tão má semente da face da terra.
- Que gigantes? - Inquiriu Sancho Pança.- Aqueles que vês ali, com grandes braços - respondeu-lhe o amo; - alguns há que os têm de quase duas léguas.
Com certeza não eram gigantes que o cavaleiro da triste figura mostrava ao seu fiel escudeiro Sancho Pança, eram moinhos de vento! (…)”.